Se um dia tive algum ranço com a Anitta, já nem lembro mais! Vem que eu te explico e prometo que vai valer a pena!
Vou me ater a um “efeito Anitta” celebrado por pessoas com útero. Recentemente, ela usou o Twitter pra desabafar que, por NOVE ANOS, passou por diagnósticos médicos equivocados, até chegar a uma profissional que desconfiou que seus sintomas (dores absurdas, sentidas principalmente depois da relação sexual) se tratar de ENDOMETRIOSE. Bingo! Anitta, então, entrou pra estatística da Anvisa, de que cerca de 10% da população feminina brasileira é portadora da doença.
Depois que gravei este episódio – que convido vocês a ouvir e compartilhar, é só clicar na imagem ou aqui – , desconfio que tenhamos uma imensa multidão de mulheres que, por DESINFORMAÇÃO, desinteresse da classe médica, dificuldade de acesso, pobreza e tantas outras mazelas que nos limitam, sofrem caladas e resignadas.
Outro dado que me pegou é o de que o diagnóstico pode levar até 10 anos pra acontecer, como foi o caso da Anitta.
Será que só eu acho todo esse contexto inadmissível em pleno 2021? Por que o desinteresse da classe médica em encontrar a cura pra essa condição incapacitante?
Vocês vão tirar suas próprias conclusões depois de ouvir ao papo que tive com a jornalista Alexandra Zanela, com a doutora em políticas públicas Manoella Treis, com a filósofa Gisele Secco e com a terapeuta Carol Ferreira, do Farol da Lua.
Ideia original, produção e apresentação: Roberta Pschichholz
Edição: Eduardo Medeiros
Trilha sonora: Arthur de Faria
Imagem do post: Pixabay
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