Pra ti, o futuro é FEMININO?

Pra ti, o futuro é FEMININO?

Amiga, chega aqui nos comentários desse texto e me diz, de coração: tu acredita que o futuro é FEMININO

Pois é… segue o fio que eu tenho um “programa” imperdível pra te ajudar a buscar a resposta (aliás, as respostas! Ou seriam mais perguntas? Buguei, como diria meu filho Bê). 

Sabe essas plaquinhas feitas a partir de chapa de compensado, com frases bonitas, estampas divertidas, perfeitas pra decorar cantinhos especiais da casa? Tenho algumas e uma delas, posicionada estrategicamente ao lado do meu notebook, tem a frase “The Future is Female”. Foi da “junção” dela com a lembrança de uma palestra que assisti lá por 2017 ou 2018, em que a Soraia Schutel falou sobre Futuro Feminino, que veio a vontade de criar uma temporada do podcast Roberta Comunica sobre esse tema (escuta o teaser aqui). 

A verdade é que existem muitas camadas por trás dessa afirmação e que a gente precisa destrinchar. 

A começar que a frase tem origem na segunda onda do movimento feminista, na década de 1970, mais precisamente no movimento separatista lésbico. Reportagem do site Modefica (leia aqui) identificou que a primeira camiseta com os dizeres “The Future Is Female” foi criada pela Labyris Books, a primeira livraria de mulheres na cidade de Nova York. A fotógrafa Liza Cowan tirou uma foto de Alix Dobkin, sua namorada na época, vestindo a camiseta em 1975. Em depoimento ao jornal The New York Times, Cowan disse: “Eu estava apenas começando a trabalhar como fotógrafa, e perguntei a cinco amigas se eu poderia fazer uma história de antes e depois sobre como o olhar de uma mulher pode mudar ao longo de sua vida à medida que ela amadurece”.

Se ela quis dizer que nosso olhar muda no sentido figurado, em referência a como nossa percepção de mundo se transforma ao longo dos tempos, sou desse time, e cada vez mais. Porque as mudanças literais a gente sente na pele, mesmo, e cabe a cada uma escolher como lidar (e ninguém deveria ter nada a ver com isso). 

Voltando à primeira hipótese, desde que “me bandeei” para o empreendedorismo e larguei o corporativo, percebi que ou desapegava do ranço da competitividade entre as mulheres, ou ficava sem trabalho. Sério. Não existe empreender sem parceria, camaradagem, “tu me ajuda que eu te ajudo”, sem a mais linda das palavras: SORORIDADE. Uma pena que o racismo estrutural e a branquitude privilegiada que não quer descer do pedestal, quiçá estender a mão pras manas subirem, estraga tudo. E foi pra abarcar a sentimento de união destas mulheres coloridas que Vilma Piedade criou a Dororidade. Aceita um conselho? Compra e lê o livro dela (aqui)

Pois bem, pra gente jogar luz nesse tema tão amplo, eu convidei um time de responsa, diverso e super mobilizado dentro e fora das redes. Estão comigo nessa temporada do podcast a a jornalista Patricia Parenza, a especialista em desenvolvimento pessoal Claudia Lebie, a empreendedora Néllys Corrêa, a estrategista de carreira Soraia Schutel, a fundadora do e-commerce de produtos eróticos Dona Coelha, Natali Gutierrez; a criadora de conteúdo Lu Gastal, a economista Dirlene Silva e a antropóloga Mirian Goldenberg

Nosso papo começa com a Soraia, neste dia 4 de agosto de 2022. E, de pronto, ela já contextualiza que o futuro é feminino, sim, e quem não estiver entendendo esse movimento de abertura do mercado para a mulher, vai ver o trem passar. 
 

Aqui vai um spoiler da minha conversa com a Soraia: 

“O futuro é feminino não por uma questão de gênero, não quer dizer que o futuro pertence às mulheres, mas a uma característica humana que não foi valorizada, muito pelo contrário, foi abafada e desvalorizada por muitos e muitos anos. Um exemplo clássico eram as mulheres intuitivas, curandeiras, que pensavam fora do sistema e eram, literalmente, colocadas na fogueira. 

A gente precisa resgatar essa sabedoria milenar ancestral que reside não só dentro de cada mulher, mas dentro de todo ser humano. A capacidade de intuir, acolher, a humanidade, se emocionar, é isso que diz respeito ao futuro feminino, e não está atrelado a um gênero, mas a uma característica humana.” 

SENSACIONAL! 
 
E pra que você já possa se programar, aqui vai o cronograma de cada episódio: 
 
:: 4 agosto/22 – Soraia Schutel (Empreendedorismo: O jeito feminino de fazer negócios)
:: 18 agosto/22 – Claudia Lebie (Espiritualidade: A energia feminina e a revolução do autoamor) 
:: 01 set/22 – Patrícia Parenza (Lugar de fala: influência, empatia e acolhimento nas redes) 
:: 15 set/22 – Natali Gutierrez/Dona Coelha (Nosso prazer: liberdade e potência) 
:: 29 set/22 – Néllys Corrêa (Diversidade: abram alas para a mulher preta | Néllys Corrêa) 
:: 13 out/22 – Lu Gastal (Saberes ancestrais: os fazeres manuais como ponto de conexão com a essência feminina) 
:: 27 out/22 – Dirlene Silva (Finanças: a importância da busca da independência financeira – e emocional)  
:: 10 nov/22 – Mirian Goldenberg (Envelhecimento: a liberdade que vem com a idade) 
 
O podcast Roberta Comunica – Collab Elas Transformam é um projeto que desenvolvo em parceria com a agência SMT Criativa, das grandes colegas e parcerias Semira e Vanessa. Mais uma vez, tenho a honra de contar com a Usaflex como patrocinadora! 
 
Então, se você é fã da marca, aproveite, se esbalde no site ou nas lojas franqueadas, porque vai ter cupom de desconto pras nossas ouvintes! Coisa boa contar com o apoio de uma empresa genuinamente preocupada com nosso futuro (e com nosso conforto!).  
Desejem-nos sorte, e também curtam, compartilhem, mandem corações e enviem os episódios pras amigas! 
Bora juntes! 

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