Depois de muitos anos trabalhando com redes sociais e, consequentemente, vivendo “dentro delas”, uma ficha caiu: eu já não via mais sentido em postar coisas pessoais, rotinas, intimidades. Afinal, quem queria sabe da minha vida? O que eu fazia de tão diferente que mereceria ser publicado? Percebi, também, que não estava mais interessada em produzir este tipo de conteúdo e nem em consumi-lo. Mas algo ainda me fascina nas redes… O tal sentido de comunidade que elas podem ter.
Quando tive esse “burnout” de redes, minha primeira atitude foi excluir o Facebook. Depois, arquivei todas as fotos do meu Instagram e, então, comecei a usar meus stories do IG com um único objetivo: compartilhar com meus amigos e amigas as séries e filmes que eu andava vendo.
E, quando me dei conta, um monte de mensagens chegaram para agradecer pela dica, dizer que eu estava salvando o fíndi, comentar que viu algo porque eu postei e adorou… Então, como último ato no sentido de fazer as pazes com as redes, abri meu Instagram para desconhecidos e desconhecidas.
Conto essa parte para contextualizar a vocês sobre o motivo de eu estar aqui, escrevendo pela primeira vez para o site desta mulher incrível que é a Roberta (colega dos meus tempos de jornalista “foca” e uma grande inspiração para todas nós). Ela me convidou para conversar com vocês aqui no Roberta Comunica sobre filmes e séries, ampliando em mais um canal essa comunidade de apaixonados e apaixonadas pro streaming da qual faço parte.
(NOTA DA EDITORA!) Emocionada aqui, em saber que te inspiro, Rê! A recíproca é verdadeira!
Conto essa parte para contextualizar a vocês sobre o motivo de eu estar aqui, escrevendo pela primeira vez para o site desta mulher incrível que é a Roberta (colega dos meus tempos de jornalista “foca” e uma grande inspiração para todas nós).
E vocês nem vão acreditar… Escrevi este texto em um lugar chamado Amarte, em Três Coroas/RS. Resolvi vir passar o fim de semana isolada, sozinha, sem TV, sem internet, e, portanto, sem acesso aos meus canais de streaming. Somente em um pequeno ponto da área tem wifi. E, fiél ao propósito de me desconectar, passei a manhã na Casa das Respostas, um lugarzinho mágico com mais de 20 tipos de oráculos, para tentar encontrar clareza em algumas coisas que venho buscando. À tarde, caminhei na Mata Atlântica, que aqui é super preservada, meditei no Templo Florescer (foto) e li um livro em frente à lareira. Tudo isso acompanhado de um menu à base de comidinhas orgânicas feitas ali, pão quentinho preparado na hora e delícias direto da horta.
Mas como tudo na vida é equilíbrio – um pouco de salada, um pouco de chocolate – não dei conta de lidar só com a minha presença e caí em tentação. Baixei um filminho para ver na Netflix do celular. Afinal, vamos combinar, um bom sábado sempre tem um filme ou uma maratoninha de série até a madrugada! Só faltou uma boa companhia. Mesmo buscando silêncio e paz num paraíso, sinto falta de interação com quem eu amo.
ACOMPANHE A RÊ!
No próximo texto que publicar aqui, conto pra vocês se gostei do filme que escolhi (O Sol de Riccione). Mas, se quiser saber o que ver agora, vai lá nos destaques do @coisasdare no Instagram, que tem dicas de filmes e séries da Netflix, Prime, HBOMAX, Paramount e Globoplay.
Só não reparem, porque é tudo muito orgânico e sem o objetivo de likes e engajamento. Sou só eu falando com vocês, como eu acho que a vida e a rede social deveria ser.
Renata Vieira Martins é mãe da Bruna, jornalista, apaixonada por filmes e séries
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