A Roberta Comunica e Elas Comunicam.
É como diz Vilma Piedade em sua obra Dororidade: “Uma sobe e puxa a outra. Nosso princípio filosófico é outro. Ubuntu. Eu contenho o outro. Somos Um. Somos Uma. Pegou pra uma… pegou geral. Sororidade. “
Entre as tantas idas e vindas desse site, reajustes de rota, de entendimento de propósito de vida meu e, portanto, desta casinha virtual (e a minha designer maravilhosa Maria Eugenia que lute kkk), agora tudo começa a fazer sentido! Impressionante como é preciso entender o tempo das coisas, aprender a lidar com sentimentos de urgência, ansiedade… pra mim tudo isso tem sido um grande intensivo pra deixar ir grandes “verdades” que carreguei comigo por muito tempo. Modos de agir, de enxergar o mundo, de me enxergar. E não tem “glamour” nenhum nisso, viu? Tem muito choro, empolgação seguida de frustração, autossabotagem…
Mas eu tenho dentro de mim (e vocês também têm, tenho certeza!) uma força, que consigo acessar nos momentos em que sinto estar “por um fio”, naquela linha tênue entre a autocomiseração e o comportamento depressivo (efeitos pandêmicos). Já estive nesse lugar em outros momentos da vida e consegui sair por conta dessa força aí.
E tem também aquela força que vem das pessoas ao nosso redor. Aquelas que a gente precisa escolher a dedo e não soltar nunca. Que estão junto, longe ou perto, pra te incentivar, botar pra cima, tirar do atoleiro e dizer que vai ficar tudo bem. A elas dedico este projeto. Minhas pessoas são meu companheiro de vida maravilhoso, o Eduardo Medeiros, minha mãe, a dona Susi, que do seu jeitinho geminiano sempre me apoia e ama incondicionalmente, e minha migles musona Camila Costa. Sem vocês, eu seguiria batendo com a cabeça na parede, me sentindo a pior impostora do rolê! Não solto a mão de vocês nunca mais, viu?
Dito isso, quero acrescentar que esse site se tornou meu porto-seguro, minha tábua da salvação. E ele tem essa dimensão porque outras mulheres, vivendo processos transformadores tão intensos quanto os meus, toparam estar aqui também. E olha que não é fácil, pra muitas de nós, nos sentirmos protagonistas de nossas histórias, abrirmos os calabouços das nossas entranhas pra parir textos cheios de vulnerabilidades e intimidades. Percebem a preciosidade disso? Eu me emociono muito!
E se tem uma coisa, amiga, que posso afirmar “de carteirinha”, é que ESCREVER LIBERTA. E histórias reais CONECTAM, geram identificação, acalmam a alma. Pra quem escreve, é aquela sensação de “livramento”, liberação. Um “pronto, falei” que confesso conseguir fazer muito melhor quando escrevo, e não quando falo! Porque a gente precisa refletir pra tirar da ponta dos dedos. E esse exercício é terapêutico!
Entre as colaboradoras que estarão aqui neste site você vai encontrar perfis diversos em idade, assuntos de interesse, momentos de vida… isso é proposital, pra que você “encontre a sua turma”! Tem jornalista, astróloga, chef de cozinha vegana, mãe atípica, dona de casa, terapeuta ayurveda, astróloga, mentora de mulheres, palhaça (sério, gente!)… uma verdadeira miscelânea muito saborosa!
A pauta é livre, sem censura ou pudor!
Então entre, se acomode, pegue um chazinho (ou quem sabe um vinho!) e reserve um tempo só seu pra degustar cada relato, bem sem pressa.
E, se puder, me conta o que achou da experiência, deixa aqui teu comentário, escreve um e-mail… lembrando que essa casinha tem espaço pra ti também, viu?
Com carinho,
Rô!
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