Ao receber o convite para escrever no site da “Robert”, como chamo carinhosamente a Roberta Pschichholz, me senti muito feliz! Com as portas abertas de uma “temática livre”, fiquei envolta em um turbilhão de pensamentos e emoções. Foi aí que eu, Susi Mello, decidi falar sobre o pós-50 anos. Os meus, é claro!
Sou natural de Novo Hamburgo e jornalista há mais de três décadas – sim, mais da metade de minha vida. Sou casada há 29 anos, tenho um casal de filhos, ele com 26 e ela com 22. No ano passado, voltei a estudar. Faço técnico em Paisagismo, pois amoooo plantas.
Bem, voltando ao foco… Nunca tive problemas em falar minha idade. Comento, com tranquilidade, que cheguei aos 54, comemorados em janeiro deste ano. Portanto, sou uma capricorniana determinada!
Ao olhar para minha trajetória de vida, percebi que já construí muita coisa e continuo com vontade de fazer mais. Me considero uma inquieta… diria que até demais!
Ter experiência não significa estar sempre correta. E faço questão de reforçar isso: nessa ou qualquer outra faixa etária. Há quem venha para somar. Eu, particularmente, aprendo muitoooo com os outros. Os mais jovens, com quem trabalho diariamente na redação, são exemplos. Adoro passar minha energia para eles e gosto também de receber.
Mas, então, por que falar sobre o pós-50? Porque foi um marco e tive muitas mudanças na minha vida. E acredito que outras tantas ainda estão por vir!
Nesse meio século de vida percebi que é possível manter a energia (preferencialmente positiva, é claro!). Por sinal, a cada comentário que faço nas redes sociais, desejando felicidades aos outros, reforço as boas energias. E é uma mensagem verdadeira. Acredito muito nisso e faço com essa intenção.
A idade chega com a ideia de que já passou o tempo de fazer as coisas acontecerem, das cobranças e dos novos desafios. Acompanhar o avanço das tecnologias e ter uma imagem física preservada são exemplos que percebo com mais intensidade.
O pós-50 não é diferente. As transformações e aprendizagens estão tudo ali. Mas, mantenho, nesse novo momento de vida, uma imensa força de vontade para que todos tenham bem-estar. Também acredito e vivo essa experiência de que não existe tempo certo ou errado para se reinventar. Nessa fase tenho repensado muito do que vivenciei, com o desejo de compreender as andanças da vida e transmitir conhecimento para quem está passando por situações pelas quais já passei. Detalhe: tudo isso sem usar e abusar da famosa expressão “no meu tempo…” hehehe!
Ter experiência não significa estar sempre correta. E faço questão de reforçar isso: nessa ou qualquer outra faixa etária. Há quem venha para somar. Eu, particularmente, aprendo muitoooo com os outros. Os mais jovens, com quem trabalho diariamente na redação, são exemplos. Adoro passar minha energia para eles e gosto também de receber. Aos quem tem mais do que 54 anos – muito mais – tenho imenso respeito.
CABELOS BRANCOS
Sei que vou chegar lá na frente com história. Então, que eu trilhe o caminho de boas resoluções. Afinal, qual mulher não se encuca? Agora, por exemplo, estou com um novo desafio. Meus cabelos brancos, que tanto escondi por anos, estão tomando conta de meu visual. Estou aprendendo a ajustar minha roupa e maquiagem com essa nova fase.
Já ouvi de algumas mulheres de que eu deixo cabelo branco para ser respeitada ou, de outras, que fico mais velha. Mesmo em tom de brincadeira, confesso que isso não me incomoda. Sei o que quero. Isso que importa. Afinal de contas, estou decidida a viver minha segunda parte do século nesse mundo de bem com a vida!
Por isso não se importe com os 50. Eles chegam para todas que têm uma história a ser contada e querem continuar fazendo sua vida melhor. Não há idade para ficarmos ainda melhor. Nunca!
Susi Mello é jornalista, apaixonada pela família e estudante de Paisagismo